Boletim Eletrônico nº. 1222 – Salvador, 15 de janeiro de 2016
Fazendários vão ao cortejo e pedem ao padroeiro um bom fim
Mobilizados pelo Sindsefaz, fazendários se uniram a outros servidores públicos e aproveitaram a Lavagem do Bonfim para pedir as bênçãos do protetor da Bahia e apresentar à sociedade as reivindicações do funcionalismo estadual, hoje sob a ameaça de não receber qualquer reajuste que reponha as perdas salariais.
Sabendo da acorrida dos políticos ao cortejo, o funcionalismo sempre se organiza e vai ao Bonfim. Os fazendários, como acontece todos os anos, estavam lá, com suas camisas, faixas e a tradicional bandinha de sopro, que comanda a animação no protesto. A categoria reclama das suas reivindicações, que não vêm sendo negociadas pela Sefaz-BA e do anúncio feito pelo governo, através da imprensa, de não conceder reajuste salarial em 2016.
Os fazendários – assim como todo o funcionalismo – amargam perda salarial desde 2013, quando o governo iniciou sua política de parcelar o reajuste. Se o índice de reposição for mesmo zero, como falou na imprensa o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, os servidores acumularão uma perda total de 17,27%.
A manifestação no Bonfim foi uma primeira demonstração das entidades do funcionalismo de que não aceitarão o fato consumado do governo. Uma perda nesta magnitude prejudica a vida do servidor que, no popular, tem família e boleto para pagar. O ajuste fiscal que o governador Rui Costa anunciou em 2015, até agora, só recaiu sobre os servidores, enquanto a Sefaz mantém sua política de anistia fiscal a sonegadores e privilégios a alguns segmentos empresariais, que não recolhem os impostos que deveriam aos cofres do Estado.
Nos próximos dias a Fetrab encaminha documento ao governo reivindicando a convocação da mesa central de negociação para debater o reajuste e a pauta geral do funcionalismo. A entidade, bem como os sindicatos e associações filiados, avisa que espera um bom fim e que inicia 2016 com luta, pelos direitos dos servidores.
Sindsefaz,
Avançar na Luta