Planejamento define metas e objetivos para o próximo período

O Sindicato realizou nos dias 8 a 10 de maio o seu planejamento anual, com vistas a elaborar o seu mapa de metas e objetivos, além de definir a forma e os instrumentos/iniciativas que desenvolverão de forma prática o que foi consensuado pelos dirigentes e colaboradores que participaram das discussões. 

Após dois dias e meio de debates, a entidade fechou seu planejamento, que valerá para os anos de 2025 a 2027. Com isso, a diretoria já tem em mãos um instrumento concreto para nortear suas decisões no aspecto sindical, institucional e administrativo.

Entre os principais objetivos estratégicos do Sindsefaz para este próximo período – um total de 16 – está a consolidação da entidade como a legítima representação de toda a categoria, a luta pela convocação de novos concursos e fortalecimento da carreira, a garantia da paridade entre ativos e aposentados, a conquista da Lei Orgânica da Administração Tributária (LOAT), a ampliação das relações do Sindicato com outros setores sociais, o aprimoramento e fortalecimento de nossa comunicação, a construção da nova sede e a capacitação da categoria para lidar com as mudanças trazida pela Reforma Tributária.

Agora a diretoria vai realizar, em um prazo máximo de 90 dias, as discussões para detalhar como serão executados e desenvolvidos estes 16 objetivos estratégicos, além de quais demandas e responsabilidades cada setor da entidade terá para as suas consecuções. Alguns pontos já eram objetivo do último mapa e já estão em andamento. Outros começarão a partir desses debates internos.

Conjuntura

A abertura do planejamento estratégico foi marcada pela presença do secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Augusto Vasconcelos, vereador licenciado de Salvador. Ele falou sobre os desafios do movimento social diante de uma conjuntura adversa para os trabalhadores, notadamente após as reformas de 2017 e 2019 (Temer e Bolsonaro), um Congresso Nacional avesso a pautas sindicais e sociais e a pressão do setor financeiro e rentista pela desregulamentação do trabalho, inclusive no serviço público.

Ele citou como exemplo a proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, que enfrenta forte resistência no Congresso, além de propostas como a instituição de contratos diversos para o setor público ou o congelamento do salário mínimo, como vem propondo o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Augusto também comentou sobre as contradições no seio de governos progressistas e de esquerda, que para formar maioria no legislativo precisam incorporar pautas dos aliados de outras matizes ideológicas, que nem sempre são as pautas originárias, causando confusão na base social dos eleitos.

Salvador, 12 de maio de 2025 | Boletim 3167

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