O Sindsefaz se solidariza com a luta dos professores da rede municipal de Salvador, que estão em greve desde o dia 6 de maio. Já são 22 dias de paralisação em defesa de direitos básicos, como um salário digno, concursos públicos e condições adequadas de trabalho nas escolas.
A decisão pela greve foi tomada após a rejeição da proposta da prefeitura, que se nega a pagar o piso nacional do Magistério. Os professores, organizados pela APLB-Sindicato, cobram o cumprimento do piso, fixado em R$ 4.867,77 pelo Ministério da Educação. Hoje, a PMS paga pouco mais de R$ 3.070,00, valor que, segundo a categoria, está defasado há mais de dez anos.
Além da questão salarial, os educadores cobram novos concursos públicos e melhorias urgentes nas escolas. O movimento começou com um protesto na Praça Campo Grande e continua forte, exigindo mudanças urgentes na situação da educação municipal.
O Sindsefaz reconhece que nenhuma transformação social acontece sem educação pública de qualidade e isso começa com o respeito a quem ensina. Por isso, manifestamos apoio total à APLB-Sindicato e aos professores municipais. É urgente que a prefeitura abra diálogo produtivo e resolva essa situação com responsabilidade e compromisso com a cidade e sua população, em especial a mais pobre, que usa os serviços públicos.
Estamos juntos nessa luta por justiça, dignidade e valorização profissional.

Salvador, 27 de maio de 2025 | Boletim 3179