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1227 – Perdas salariais dos servidores do Estado passam de 18%

Boletim Eletrônico nº. 1227 – Salvador, 25 de janeiro de 2016

Perdas salariais dos servidores do Estado passam de 18%

Os servidores públicos da Bahia entram em sua data-base (janeiro) com uma perda salarial de 18,16%, segundo cálculos feitos pelo Sindsefaz. O percentual inclui a inflação de 2015, medida pelo IPCA (10,67%) e os resíduos de 2013 a 2015, quando o governo iniciou sua política de parcelamento do índice de reajuste. Em 2013, a perda foi de 1,85%. No ano seguinte foi de 1,88% e agora em 2015 foi de 2,90%.

Os resíduos acumulados são referentes aos meses nos quais os servidores não perceberam o percentual total da inflação do ano anterior. Para entender, em 2015 teria que ter sido aplicado 6,41% nos salários de todos os servidores a partir de janeiro. Só que o governo aplicou 3,5% em março e 2,81% em novembro, o que gerou um resíduo de perda de 2,90% em desfavor do funcionalismo.

As perdas acumuladas pelos servidores chegaram em dezembro/2015 em 18,16%, exigindo um reajuste deste percentual para zerar o prejuízo que vêm amargando a partir de 2013. Porém, os funcionários estaduais estão apreensivos. Isso porque, pela imprensa, o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, anunciou que o funcionalismo não vai ter reajuste em 2016.

A Fetrab (Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia) e os sindicatos filiados, incluindo o Sindsefaz, já solicitou ao governo a convocação da Mesa Central de Negociação para tratar o assunto, uma vez que o governo não oficializou a informação repassada pelo secretário Manoel Vitório pela imprensa. As entidades, que organizaram um protesto durante o cortejo do Bonfim, prepara nova manifestação para a segunda de carnaval, durante a saída do bloco popular Mudança do Garcia.

De certo é que as entidades não aceitarão reajuste zero, ainda mais em um momento em que a inflação não está controlada e as incertezas são grandes na economia.

É bom lembrar que as perdas são de 18,16% agora em janeiro. Mas à medida que os meses forem passando, o percentual vai crescendo com a alta de preços do ano de 2016. E o reajuste de preço (alimentos, remédios, combustível, escola particular, plano de saúde, energia etc) não espera o próximo ano chegar para ser efetivado.

Sindsefaz,
Avançar na Luta

 

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