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Boletim Eletrônico nº. 1294 – Salvador, 16 de maio de 2016

Depois de Conquista, protestos chegam a Feira, na DAT-Norte e na Infaz

Foi um sucesso a mobilização dos fazendários em Vitória da Conquista. Com expressiva participação, os fazendários denunciaram o desmonte que vem acontecendo na Secretaria da Fazenda, que do jeito que vai, caminha a passos largos para não conseguir cumprir sua primordial função: garantir os recursos que financiem os serviços públicos para os baianos.

Agora, os protestos chegam a Feira de Santana, com duas atividades, uma na DAT Norte e outra na Infaz. Após ouvir os colegas da cidade, o Sindicato decidiu não realizar a Operação Padrão nos postos fiscais. No João Durval, porque o mesmo já se encontra quase parado, após o esvaziamento promovido pela gestão Manoel Vitório. E no Feira Nordeste, por conta do risco de acidente, uma vez que as pistas são muito estreitas e perigosas em caso de congestionamento.

É grave o que vem acontecendo na Fazenda. Por conta de uma inspiração segregacionista (e individualista) do grupo que hoje legitima o filme vivido pelo secretário Manoel Vitório – de que é competente e batedor de recordes de arrecadação – o Gabinete implementa uma política de terra arrasada no Trânsito de Mercadorias e no Simples Nacional, limitando-se a uma política fiscal cujos grandes feitos são as Blitzes de IPVA e Refis anual.

Sem dúvida, montou-se na Fazenda um sistema de alimentação de uma bomba relógio que deve estourar ainda no governo Rui Costa, com impactos já nas eleições de 2018. Ficou célebre uma frase do líder do governo Waldir Pires (1987-1989), o falecido deputado José Amando. Ele disse, em 1987, que quando recebeu o projeto de lei orçamentária de 1988, o líder da oposição já tinha as emendas prontas. Se o governador e os seus articuladores políticos quiserem, o Sindsefaz pode desenhar o cenário do que estar por vir.

E enquanto o secretário vive seu mundo da fantasia e o governador dorme sono profundo mesmo em rede de pregos, os fazendários não aceitam pagar a conta. Hoje, falta sistema informatizado para que a categoria possa realizar o seu trabalho, as condições são degradantes na maioria dos postos fiscais, faltam viaturas (e até combustível) para as ações volantes, o corte nas diárias de deslocamento do Trânsito reduz o potencial de arrecadação, entre outras malvadezas.

O calendário de mobilização em maio será encerrado com um grande ato de protesto em Salvador, dia 24, no Prédio-Sede da Sefaz, no Centro Administrativo. A categoria está atenta e mobilizada, não aceita condições de trabalho degradantes e nem reajuste zero. Cabe ao governador Rui Costa, se é mesmo democrático, se prontificar a negociação. É lamentável que na gestão de um ex-sindicalista o governo não abra mesa de negociação com seus trabalhadores.

Sindsefaz,
Avançar na Luta

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