Ato contra impeachment reúne 20 mil pessoas em Salvador

Foto: Reprodução/PT Bahia

A manifestação contra o impeachment da presidenta Dilma reuniu mais de 20 mil pessoas na capital baiana, segundo a organização do evento que também defendeu a democracia e o “fora Cunha”. A concentração começou às 15h na Praça do Campo Grande e depois os manifestantes seguiram até a Praça Castro Alves onde teve discursos de representantes de partidos políticos, centrais sindicais e movimentos sociais. O presidente do PT/Bahia, Everaldo Anunciação, agradeceu a presença das pessoas que foram às ruas dizer não ao golpe, em defesa da democracia. Everaldo criticou a hipocrisia da oposição que faz discurso falando em ética e moral e pratica o contrário. Ele citou, por exemplo, o presidente do DEM da Bahia, Deputado José Carlos Aleluia, “envolvido num esquema de corrupção denominada ‘Sangue Suga’.” Falou também sobre o presidente do DEM, Senador Agripino Maia, “todo lambuzado em corrupção no Rio Grande do Norte com as obras da Copa.” Outro citado por Everaldo foi o Deputado Federal Antonio Imbassay (PSDB) ex-prefeito de Salvador, “que sonegou as informações para apuração de corrupção nas obras do metrô de Salvador que só passou a funcionar depois das ações de Dilma,Wagner, Rui e nós da base aliada.” O presidente da CUT/Bahia, Cedro Silva, falou que “a classe trabalhadora nas ruas é a prova que não aceitamos o golpe. Dilma foi eleita democraticamente e vai continuar governando.” Os atos, realizados em várias cidades do país, foram organizados pelas centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical, com apoio de movimentos como MST, MTST, UNE e Conem, além das Frentes Brasil Popular (FBP) e Povo sem Medo (FPsM).