Boletim Eletrônico nº. 1471 – Salvador, 08 de março de 2017
8 de Março – Contra a violência e pelos direitos da Mulher
O Dia Internacional da Mulher, neste ano de 2017, novamente, é um dia de luta. Mesmo que lentamente, até ano passado vínhamos avançando nas demandas anti-sexistas e pela emancipação. Mas eis que Michel Temer e seu governo ilegítimo avança contra uma das grandes conquistas, que foi o direito da mulher se aposentar 5 anos antes do que os homens. E
Com a reforma da Previdência/PEC 287 (leia mais aqui), as mulheres, que antes podiam se aposentar aos 55 anos, após pelo menos 30 anos de serviço, correm o risco de serem obrigadas a gozar a aposentadoria apenas após 65 anos, depois de terem trabalhado extremos 49 anos. Por outro lado, outros direitos, como a Licença-Maternidade de 120 dias estão na linha de tiro com a reforma Trabalhista, outra medida maldosa de Michel Temer e seu governo.
O momento é, portanto, de mobilização total contra a retirada de direitos sociais e trabalhistas. Em Salvador, neste 8 de Março, quarta-feira, a data será marcada por uma grande marcha, cuja concentração acontece no Campo Grande, a partir das 14h. O Sindsefaz, que vai se somar ao ato, já pela manhã estará nas repartições da Secretaria da Fazenda para promover a sua homenagem às mulheres fazendárias.
O Sindicato preparou um panfleto que será distribuído junto com um brinde confeccionado especialmente para o 8 de Março. O material, que pode ser acessado neste link, versa sobre os tipos de violência à qual as mulheres estão expostas em casa, no trabalho, na rua. E indica como é possível denunciar os agressores.
Por fim, a entidade convoca as colegas fazendárias a ingressarem na luta, contra a violência sexista e também, já, contra a Reforma da Previdência, que iguala homens e mulheres na hora da aposentadoria. Importante lembrar que o direito de se aposentar 5 anos antes é uma compensação por conta da dupla jornada (no trabalho e em casa), da discriminação ainda existente no mercado de trabalho e da maternidade. Estudos mostram que a mulher trabalha, semanalmente, 7 horas a mais. Portanto, não há privilégio.
Mulheres, à luta
Sindsefaz,
Avançar na Luta