Boletim Eletrônico nº. 1108 – Salvador, 05 de agosto de 2015
Procurador do MPT-BA debateu mazelas do trabalho escravo no Brasil
Alberto Balazeiro, procurador Geral do Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA), palestrou sobre a questão do trabalho escravo e da terceirização ilegal no segundo dia da VI Plenafisco e VI Conafisco Extraordinário.
Mediado pelo diretor de Formação Sindical e Relações Inter-Sindicais da Fenafisco, Rogério Macanhão, o debate também abordou formas de contribuição mútuas entre o fisco e o MPT no combate ao trabalho escravo em todo o país.
“É preciso, realmente, que a gente estreite os laços entre os órgãos (Fiscos e MPT). Existe um campo muito grande para a gente trabalhar juntos e isso é de fundamental importância no combate contra o trabalho escravo no Brasil. Essa é uma mazela social e que o MPT, somente ele, não vai conseguir eliminar. É preciso que todos – entidades de classe, orgãos oficiais, os trabalhadores e a sociedade – façamos esse esforço para vencer essa luta”, afirmou o procurador Alberto Balazeiro.
Alerta
Rogério Macanhão chamou a atenção dos congressistas para outro tema polêmico relacionado ao momento político que vive o país. “Outra coisa importante é a luta contra o financiamento empresarial de campanhas políticas no Brasil. Para quem não sabe, um estudo recente foi feito e provou que, para cara R$ 1 doado das empresas para campanhas políticas, as empresas recebem R$7,5 através de contratos com governos e prefeituras. Por isso, devemos combater essa prática aqui no Brasil”, alertou.
Fenafisco